PSICOPEDAGOGIA



FUNÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA
O Psicopedagogo é um profissional licenciado que está preparado para atender crianças/adolescentes com dificuldades de aprendizagem.
A sua função pode ter um caráter preventivo ou interventivo (Avaliação, diagnóstico e intervenção).
Pretende dar resposta às dificuldades que crianças e adolescentes sentem no seu percurso escolar.
O profissional formado em psicopedagogia se apóia no estudo dos fundamentos e da prática psicopedagógica, de modo a viabilizar uma ação interventiva e terapêutica dos transtornos/dificuldades de aprendizagem, frustrações, limites e orientações familiares.

Qual o objetivo da Psicopedagogia?
O seu objetivo é investigar o processo de aprendizagem do aluno e o seu modo de aprender, identificar os seus potenciais e as suas limitações, visando entender as origens das dificuldades e/ou distúrbio apresentado.

Alguns sintomas para se ficar atento:
O ingresso na escola é um período muito importante, e nesse momento se faz necessário observar o comportamento, o dia a dia dessa criança, pois pode ser percebidos alguns sintomas que já começam a dar indícios de que algo não está bem. Alguns sintomas podem mostrar que a criança pequena necessita de ajuda, pois a mesma ainda não sabe expressar através de palavras os seus sentimentos. A criança pode tornar-se ansiosa, não conseguir se socializar, não dormir direito, apresentar comportamentos agressivos, voltar a não ter o controle de seus esfíncteres durante o período noturno, choram sem um motivo aparente, roem unhas, deixam de comer ou comem compulsivamente, queixam-se de cansaço, dores imaginárias, frustram-se com facilidade e demonstram-se insatisfeitas. Em alguns casos, a criança pode somatizar o problema.
No caso de crianças mais velhas , podem se tornar apáticas e perdem o interesse pelo esudo, pois mesmo que se esforcem não conseguem acompanhar os colegas de sala no que se refere a aprendizagem.
Nesse caso, a auto estima fica comprometida, pois não consegue se perceber como uma pessoa capaz, começam aparecer comportamentos de insegurança e conduta de compensação (agressividade, rebeldia, descaso, etc).
Deve-se ficar atento caso perceba algum desses sintomas, pois sua identidade está em formação.Vale ressaltar, a importância de pais e professores ficarem atentos a seus filhos e alunos, seja em casa, na escola, com os amigos… observando-o em seu comportamento, atitudes, dia a dia. E se perceber algo é importante procurar um psicopedagogo, pois assim, pode pode afastar desde cedo, problemas importantes de aprendizagem da vida de muitas crianças.

PSICOPEDAGOGIA
  • CONSULTORIA
  • TREINAMENTOS
  • OFICINAS
  • PALESTRAS
  • INTERVENÇÃO DOS TRANSTORNOS DE
 DÉFICIT DE APRENDIZAGEM
  • ATENDIMENTO FAMILIAR


Bullying violênca psicológica

Hoje em dia, estudos educacionais ultrapassam os muros das instituições de ensinos e das reuniões pedagógicas e entram nas academias.
O resultado desse percurso evidencia que agora não são apenas pedagogos, mas psicólogos e psiquiatras, os que discutem as influências desse tipo de comportamento na vida dos jovens e da comunidade escolar.
Chegou-se finalmente à conclusão de que atitudes agressivas dessa natureza, ao contrario do que se presumia, não faz parte de um contexto social tido como normal e devem ser tratadas com cuidado.
Bullying é um termo importante da língua inglesa, que,em uma tradução aproximada ao português, estaria relacionada a tirania, à valentia,  à violência moral praticada entre indivíduo, repetindamente. O Bullying escolar, dessa maneira," é qualquer forma de tratamento agressivo de forma intencional e praticada por um grupo de aluno ou contra outro grupo de alunos".
O Bullying faz parte de um contexto de atitudes que  causam transtornos psicológicos a partir de uma relação desigual de poder entre vítimas e agressor.
A violência, nesse caso, fica especificamente vinculada a insulto verbal, às ameaças,às depreciações. Casos de violência físicas dificilmente acontecem e, embora vinculados, muitas vezes não são classificados propriamente como bullying.

Fonte: Ciência e vida - Edição Especial - ano III nº 10
Postado por Euzilane Miranda Barbosa




Superação das dificuldades








Segundo dados da Associação Brasileira de Dislexia,de cada dez disléxicos diagnosticados no Brasil nos últimos anos,sete eram adultos.A falta de um diagnóstico e,consequentemente, de uma orientação adequada faz com que as sequelas da disfunção se estendam até a fase adulta,com todos os traumas e constrangimentos que a incompreensão acarreta.
A dislexia afeta cerca de 5% a 17% de todas as crianças e uma em cada duas crianças que tenham histórico familiar da doença vai ter dificuldades de leitura,soletração e de decodificação de palavras.
Quanto ao T.D.A.H.,há um grande número de crianças com a doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde.Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (A.B.D.A),cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de T.D.A.H.,das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
Fonte:Jornal Pampulha -  BH 4 a 10 de fevereiro de 2012


Como diagnosticar a dislexia?

Em vez de esperar para uma criança sofrer com dificuldades na escola e ser rotulada como  má aluna e perder a confiança em si mesma,cientistas divulgaram a possibilidade de diagnosticar a doença precocemente.
A dislexia é tipicamente identificada quando a criança tem entre 7 ou 8 anos,mas uma equipe do Hospital Infantil de Boston está desenvolvendo estudos sobre a possibilidade de ver os sinas da doença em imagens de ressonância magnética cerebrais em crianças com 4 e 5 anos.
O estudo baseia-se em um entendimento da dislexia como um problema de reconhecimento e manipulação dos sons individuais que formam a linguagem que é conhecido como processamento fonológico.
Para ler,as crianças devem mapear os sons do idioma nas letras que compõem as palavras.Crianças com dislexia lutam com esse processo de mapeamento.
No estudo,foram escaneados os cérebros de 36 crianças pré-escolares,enquanto elas fizeram uma série de tarefas.Os pesquisadores descobriram que as crianças que tinham um histórico familiar de dislexia tiveram menor atividade cerebral em certas regiões do cérebro do que as crianças da mesma faixa de idade,inteligência e status socioeconômico.
Crianças mais velhas e adultos com dislexia têm disfunção nessas áreas do cérebro,que incluem as junções entre os lobos occipital e temporal e os lobos temporal e parietal na na parte de trás do cérebro.
Segundo a equipe,o estudo é pequeno para formar  a base de teste para a dislexia,mas o grupo conseguiu uma bolsa do Instituto Nacional de Saúde para fazer amplificar o estudo.
                                                                                Fonte:Jornal Pampulha -  BH 4 a 10 de fevereiro de 2012


CONSTRUÇÃO DO 
PENSAMENTO



A objetividade e a subjetividade constituem,portanto,dois modos através dos quais o nosso pensamento funciona,de modo funcional e integrado,na construção no pensamento e devem estar ligadas para facilitar a aprendizagem do sujeito.
De acordo com Sara Pain,é fundamental que haja separação nestes processos:objetividade acontecem paralelamente e de modo independente para que a aprendizagem se efetive,se estruture.
É necessário que ambas existam de modo paralelo mas sem se misturar. Se porventura essas duas dimensões se confundirem,ocorre o que a autora denomina de estado de confusão,que significa um impedimento para o ato de aprender,sendo decorrente deste processo o aparecimento das chamadas ''dificuldades de aprendizagem''.
Para que isto não aconteça é necessária a construção de um novo cotidiano escolar -espaço/tempo-em que as diferenças devem ser respeitadas e valorizadas.Em trabalho recente,ressaltei que,no campo educacional,a proposta é a de fazer com que o sujeito valorize  seu caminho e tenha uma positiva de sua experiência e a do grupo.A construção da subjetividade humana é processo contínuo e permanente.Nossa aprendizagem acontece quando,diante do novo e do desconhecido,nos posicionamos de forma aberta e receptiva.Mas pra que isso aconteça,é preciso estar motivado e desejoso de assimilar novas informações para transformá-las em conhecimento,nos apropriando de seus conteúdos e,com isso,elaborarmos  construções de novos saberes.
Fonte:Ciência&Vida-pisque-Edição especial-ano l nº2.


     INFÂNCIA   DESFOCADA
       A adolescência precoce pode encurtar processos importantes deste fase a acarretar dificuldades de aprendizado.

A cultura contemporânea,particularmente nos grandes centros urbanos,promove uma erotização genital no universo da infância,com a sociedade de consumo e estímulos da mídia propiciando um adolescer mais precoce,um ''encurtamento'' ou uma ''turbulência'' no período de latência.
Os processos psíquicos da adolescência,desencadeados antes da puberdade,tumultuam o período de latência,levando a dificuldades de aprendizado e na organização de aspectos éticos e morais.Freud é explícito quanto aos aspectos das ''influências externas'' sobre a latência,ao escrever:''A experiência mostrou ainda que as influências externas de sedução são capazes de provocar interrupções do período de latência ou mesmo seu término,e que,nesse sentido,o instinto sexual das crianças se revela perverso e polimorfo;parece,além do mais,que qualquer atividade sexual prematura diminui a educabilidade da criança''.A ''sedução'' vista hoje não só como acontecendo no espaço doméstico,mas,também,como interferência da cultura e da sociedade.Quando escrevo ''cultura contemporânea'',me refiro,evidentemente,e no caso específico de crianças e adolescentes,não apenas à sociedade em geral,mas,também,às estruturas familiares.
As primeiras referências sobre a fase de passagem para a vida adulta são consideradas recentes.Freud não escreveu o termo ''adolescência''e sim''puberdade''ou''adolescência'',já que o idioma alemão,de sua época,não incluía essa palavra.Segundo Maud Mannoni,quem utilizou pela primeira vez o termo ''adolescência''foi Vitor Hugo,no final do século dezenove.Pra alguns autores,a adolescência se evidência e adquire um estatuto psicossocial,no período compreendido entre as duas grandes guerras mundiais.Por outro lado,a infância-como período de desenvolvimento,com necessidade e direitos específicos-não tem mais de trezentos anos,sendo resultado da maternidade e do Iluminismo.Somos levados a refletir sobre a inserção da infância e da adolescência no contexto da cultura contemporânea.Não devemos esquecer a ideia transmitida por Freud ao desenvolver o conceito de séries complementares(ou equação etiológica),enfatizando a formação da personalidade com resultado de fatores constitucionais e sociais(vivências infantis e situação atual).Nessa linha de pensamento a cultura incide,sim,no desenvolvimento e nos processos maturacionais.
Essas considerações que trago para discussão buscam contribuições freudianas que me levam a pensar que várias configurações clínicas que observam hoje podem ter relação com rápidas e bruscas mudanças da cultura.
É possível,não estou sendo original nessa ideia que estejamos presenciando uma pressão para a ''desinvenção''de uma parte importante da infância,no caso específico o ''período latência''.Para uma outra ocasião,mas no mesmo sentindo,poderá ser interessante discutir a expansão da adolescência que produz o fenômeno da ''adultescência '',condição que releva o desejo de uma parte importante do mundo adulto,ocidental,urbano e contemporâneo,de ''ser'' adolescente.A mídia se refere também aos ''kidadults'',indivíduos que cronologicamente são adultos,mas buscam vertir-se e porta-se como crianças.Faltarão,dessa maneira,adultos com que os adolescentes possam estabelecer suas necessárias identificações. 
                                                Fonte:Ciência&Vida-pisque-Edição especial-ano l nº2.
                                                                       


   
CARACTERÍSTICAS DA 
LISLEXIA  
  

A característica  linguisticas,envolvendo as habilidades de leitura e escrita,mais marcantes das crianças dislexias são:a acomodação e persistência de seus erros de soletração ao ler e de ortografia ao escrever.A confusão entre letras,sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia:a-o,c-o,f-t,i-j,v-u,etc.
Confusão entre letras,ou palavras com grafia similar,mas com diferente orientação no espaço:b-d,b-p,d-b,d-q,n-u,w-m,a-e.
Confusão entre letras que possuem um pouco de articulação comum,e,cujo sons acusticamente próximos:d-t,j-x,c-g,m-b,v-f,
Invenções parciais ou totais e sílabas ou palavras:me-em,sol-ols, som-mos, sal-las-pla.
Outros fatores da aprendizagem podem acompanhar os disléxicos;alteração na memória;alteração na memória de séries e sequências; orientação direita-esquerda,linguagem escrita;dificuldades em matemática confusão com relação as tarefas escolares;podreza de vocabulário; escassez de conhecimento prévio(memória de curto prazo).

                                                                                                    Por Euzilane Miranda


Conversando e Contando
Histórias,Recriando Lugares:

Geografia,Literatura e Educação Infantil

Aurea da Cunha Marandola,¹ Eduardo Marandola Jr.²



No artigo abaixo,dois professores relatam e analisam as experiência de seu cotidiano mostrado como as histórias infantis podem enriquecer o conhecimento das crianças a respeito de si mesmas e do mundo que a cerca,estimulando sua capacidade de raciocínio e de relacionar fatos,pessoas,objetos e ações no tempo e no espaço.Defendem a recriação de lugares por meio da literatura e de desenhos como uma forma de exercitar várias das utopias que a educação contemporânea  tem buscando alcançar,colocando em relevo a experiência das crianças e estimulando a criticidade,a criatividade,a autonomia e o autoconhecimento.

Desde que a educação infantil foi institucionalizada e legalmente incorporada pela LDB/96 ao ensino obrigatório no país,houve inúmeros progressos em meio a muitas dificuldades.A integração das instituições de educação infantil aos sistemas de ensino,o que significa mais do que a simples inclusão desta,deveria correr,conforme delineado pela LDB/96,até 1999.Contudo,Vitória L.B. de Faria relata que muitos minutos municípios ainda não conseguiram promover essa integração.Alguns dos motivos  apontados pela autora são a falta de recursos financeiros,a propriedade dado ao ensino fundamental e a falta clareza do significado dessa integração (FARIA,2002).
Essa dificuldades refletem-sena prática cotidiana dos professores.O equívoco mais frequente é o empenho de alfabetizar as crianças,objetivo do ensino fundamental,e não da educação infantil.Conforme Faria (2002,p.35)mostra,é necessário ter clareza das concepções de criança,criança,educação infantil e professor que as orientações governamentais e os próprios educadores têm trabalho:''Pensar no atendimento de crianças de forma institucionalizada significa pensar em educar e cuidar de seres humanos com pouca idade,cuja atividade fundamental e maneira privilegiada de se estar no mundo é através de brincar''.Nesse sentido,acreditamos que o lúdico é o principal caminho a ser trilhado pelo professor da educação infantil

   Por:Euzilane Miranda

                                                                       Revista:criança do professor de Educação Infantil.



Dislexia


O que é?
  
É  uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo:leitura,escrita,e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades.Caracteriza-se por alterações quantitativas e qualitatividades,total ou parcialmente irreversíveis.É o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais frequente identificado na sala de aula.Está relacionado,diretamente,à aprovação escolar,sendo causa de 15% das reprovações.Em nosso meio,entre alunos das séries iniciadas (escolas regulares)têm sido identificados problemas em cerca de 8%.Estima-se que a dislexia atinja 10 a 15% da população mundial.

Que pode ser afetado?

A dislexia não é o resultado de má alfabetização,desatenção,desmotivação,condição sócio-econômica.
A dislexia tem sido relacionada a fatores genéticos,acometendo pacientes que tenham familiares com problemas fonológicos,mesmo que não apresentam dislexia.As alterações ocorreriam em um gene do cromossomo 6.A dislexia,em nível cognitivo linguístico,reflete um déficit no componente específico da linguagem,o módulo fonológico,implicado no processamento dos sons da fala.Uma criança que tenha um genitor dislexia,sendo que 23 a 65% delas apresentam o distúrbio.
Um gene recentemente relacionado coma dislexia é chamado de DCDC2. Segundo o Dr. Jeffrey R. Gruen, genéticas da universidade de Yale, Estados Unidos,ele é ativo nos centros da leitura do cérebro humano.
Outro gene,chamado Robo 1,descoberto por Juha Kere,professor de genética molecular do Instituto Karolinska de Estocolmo,é um gene de desenvolvimento que guia conexões,chamadas axônicos,entre dois hemisférios do cérebro.
Pesquisadores dizem que é um teste genético para a dislexia pode estar disponível dentro de um ano.Crianças de famílias que têm história da dislexia poderão ser testadas.Se as crianças tiverem o risco genético,elas podem ser colocadas em programas precoces de intervenção.


O que sente?

Sinais indicadores de dislexia:


A dificuldade de ler,escrever e soletrar mostra-se por dificuldades diferentes em cada faixa etária e acadêmica.


Pré-escola, pré-alfabetização
Aquisição tardia fala;


Pronunciação constantemente errada de algumas sílabas;
Crescimento lento do vocabulário;
Problemas em seguir rotinas;
Dificuldade em apresentar cores,números e copiar seu próprio nome;
Falta de habilidade par tarefas motoras finais (abotoar,amarra,sapato,...);
 Não memorizar nomes ou símbolos;
Dificuldades em pegar uma bola.

Início do ensino fundamental-Alfabetização

Dificuldades mais identificadas:


fala;
aprender o alfabeto;
planejamento e execução motora de letras e números 
pressão do lápis; 
motricidade fina e do esquema corporal
separar e sequenciar sons (ex:p-a-t-o)
habilidades auditivas-rimas
discriminar fonemas de sons semelhantes:t/d;-g/j;-p/b.,
diferenciação de letras com orientação espacial:d/b;-d/p;-n/u;-m/u pequenas 
diferenças gráficas:e/a;-j/i;-n/m;-u/v
orientação temporal (ontem-hoje-amanhã,dias da semana,meses do ano)
orientação espacial (lateralidade difusa,confunde a direita e esquerda,embaixo,em cima)execução da letra cursiva.




 INTERVENÇÃO COGNITIVA
PEI 1